Janela da Carmo: Bom Ano para todos vós!

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Bom Ano para todos vós!

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3 Comentários:

Às 9 de abril de 2011 às 23:37 , Manuel disse...: ”Rilva“ a Deusa dos rios e da selva

Sentado numa pequena clareira numa pedra junto deste rio, com pequenos rochedos, onde estou sentado, rochas bronzeadas que muitas delas que abstractamente simbolizava estatuas esculpidas pela água e pelo tempo e me pergunto a mim mesmo como é possível como a mente humana consiga projectar deusas que me suporte ver ouvir e falar como se estivesses num templo dos deuses, aqui onde as aguas do rio desliza e que circunda esta pedra que eu estou assentado.
Sentado por aqui, sufocado pela dor da saudade, sinto a minha dor em sintonia com aqueles que me amam, estou Sentado por aqui descansando e imagino-me a encostar-me no ombro da grande deusa como ela e eu estivéssemos estado sempre aqui, nos momentos bons e nos maus que eu e todos estes rapazes da minha idade, passamos nas horas de agonia e de sofrimento. Nunca posso esquecer este encontro com a deusa da floresta e dos rios, nos longos dias do sofrimento da saudade e da guerra, em que a luz do meu túnel era fraca mas tu me pudestes mostrar a tua própria luz.
Sentado por aqui nesta pedra rochedo vejo-te com o manto de branco e de véu azul esverdeado, este templo, chamou-lhe o templo da motivação, que pintei com os pensamentos sangrento e de sacrifícios.
Por vezes com lágrimas por caminhos que nunca esqueci.
Sentado por aqui imagino que o tempo muda tudo mas um dia quando voltar a minha casa lá no Puto chego diferente. Sim todos nós chegamos diferentes…
Às 9 de abril de 2011 às 23:47 , Manuel disse...: Falo com a Deusa

Falo com a Deusa dos rios e florestas, sem palavras ela sabe o que eu quero através dos meus pensamentos, ela escuta-me atento, como que a querer marcar o espaço que nos ocupamos com outras coisa que não são interessantes para viver, como que a dizer-te para pensares em mim numa constante saudade coberta de nostalgia. Este, rochedo está banhado de certeza com o teu amor que me abraça com a fortaleza do amor que imagino, aguardo no meu coração apenas o teu sorriso, e a tua mensagem sem uma palavra tua ou um pequeno sorriso como se fosse o último.
Imagino, me sento em qualquer rio ou floresta e te aguardo como sempre tenho feito, embrulhado em pensamento, imagens de memória e olho para ti à espera de ver o sonho que em perfeito juízo jamais sonharia.
Hoje, carregado de amor, olho as belíssimas paisagens que tu reinas e como sempre olharei e me embalo nos meus e teus pensamentos.
A guerra é um cataclismo horrível, que destrói cidades, povoações montes de escombros, campos de lavoura, milhões de mães de vários países do mundo, que perderam os seus mais queridos... milhões e milhões de pais que choram seus filhos.
Olho de cima para o fundo da minha alma, e apontas com o teu dedo para o horizonte e sinto que deve haver lá um lugar onde o amor nunca acaba. O correr das águas desses rios tem uma melodia com e mais o coro das aves que cantam o hino da liberdade. Quando apareces perante dos meus olhos já não faço aquele esforço para manter a minha cara com o ar sorridente de gente feliz quando eu penso, quando te desejo o teu auxilio e quando te vejo de memória. A minha vida e o meu sonho sinto, que se tornará realidade. Sentado nas margens de qualquer rio sinto-me mais perto e esperto, mais rápido e mais sábio, mais maduro com a fonte do teus conhecimento que me transmites a mim, sou a totalidade do jovem sem medo porque sei que este amor nunca acaba e que um dia te olhe como quem olha para um infinito desconhecido universo.
Vou ao memorizado os teus conselhos e vou buscar o teu perfume, carinho e até sabor da tua pureza, sentir que esse amor não vai ter fim, antes achar que tu nunca soubeste da minha existência.
Às 9 de abril de 2011 às 23:56 , Manuel disse...: Algo de bom vem de dentro do coração e não da mente que pensa e não chega a nenhum lugar