Janela da Carmo

sábado, 17 de novembro de 2007

Solidão

Solidão
A vida tem o queixume
que nem se afoga no lume
aqueço a mágua e o desejo
com mãos de dor sofocada
o sentimento do NADA!!
tanta noite de amargura
e de boca doce e pura
cada queixume é um beijo!!!
tenho os meus olhos cansados
os meus sonhos enlutados
e medos que...se acalento...
é porque os não leva o vento!!
tenho uma ânsia suspeita
eterna mágua se ajeita
e se prende a mim, sem pena
alastra a noite o lamento
dum sofrido sofrimento!
Meu peito é fado e é rio
tirinta a alma de frio!
Tanto afecto, tanto amar
tanta espuma a transbordar
areias do pensamento!
Meu corpo estranho segredo
que se recusa ao degredo
já tive ecos de ânsiedade
já suportei a saudade
o vendaval do carinho
e cada suspiro atrai
mais amargura e paixão
chamo por mim noite fora
até ao raiar de aurora
sangrando de imensidão
e segredo a mim...mansinho
de luto, negro,embriagado
que o meu ser...a toda a hora
geme o silêncio magoado...
tem por nome...SOLIDÃO!!!!
( porque te amo amiga...porque és iluminada...porque...sim)

Ana Neves

2 Comentários:

Às 17 de novembro de 2007 às 22:08 , Anonymous Anónimo disse...

Gostei muito de ler sobre a solidão !!!
Por vezes sabe bem, mas nem sempre.

 
Às 18 de novembro de 2007 às 00:31 , Anonymous Anónimo disse...

Gostei dos teus poemas está muito giro eu as vezes tenho tanta solidão, um bom fim de semana.

 

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